Aristóteles via a política como uma atividade fundamental para a realização do bem comum e a realização da natureza humana. Para ele, a política é a ciência que estuda a organização da cidade-estado (pólis) e a convivência entre os cidadãos, buscando promover a justiça, a virtude e a felicidade coletiva.
Para Aristóteles, a pólis é a comunidade política perfeita, onde os cidadãos participam ativamente na tomada de decisões, contribuindo para o bem comum. Ele acreditava que a política deveria orientar-se pela busca da virtude e do equilíbrio, evitando excessos e deficiências.
Aristóteles identificou três formas corretas de governo: a monarquia, a aristocracia e a república (governo do povo com leis). Contudo, alertava que suas formas degeneradas eram a tirania, a oligarquia e a demagogia, respectivamente. Ele defendia que a melhor forma de governo era aquela que promovesse maior estabilidade e justiça, com participação moderada dos cidadãos.
O principal objetivo da política, segundo Aristóteles, é alcançar a eudaimonia, ou seja, a felicidade plena dos cidadãos, por meio de uma vida virtuosa e equilibrada. Para isso, a política deve criar as condições para que os indivíduos possam desenvolver suas potencialidades e viver em harmonia.