A evolução da enfermagem reflete o desenvolvimento histórico, social e científico dessa profissão ao longo dos séculos. Ela passou por diversas fases, cada uma marcada por mudanças significativas na abordagem do cuidado, formação profissional e reconhecimento social.
Nessa fase, os cuidados de saúde eram realizados por familiares, religiosos e curandeiros. As instituições religiosas tiveram papel importante na assistência, principalmente em monastérios e hospitais religiosos, onde as doações e o cuidado espiritual eram predominantes.
Com a Revolução Industrial, surgiram hospitais mais organizados e a necessidade de profissionais treinados. Nesse período, surgiram as primeiras escolas de enfermagem, como a de Florence Nightingale, que revolucionou os cuidados com a higiene, a assepsia e a gestão hospitalar.
Houve a consolidação da enfermagem como profissão regulamentada. A formação passou a ser formalizada, com currículos específicos e a criação de sindicatos e associações profissionais, buscando reconhecimento social e autonomia.
Houve avanços tecnológicos e científicos, levando à especialização da enfermagem em diversas áreas, além da implementação do método científico no cuidado. Os cursos de graduação em enfermagem tornaram-se padrão, e a profissão ganhou maior reconhecimento acadêmico.
Hoje, a enfermagem é uma profissão de alta complexidade, com atuação multidisciplinar, uso de tecnologia avançada e uma forte ênfase na humanização do cuidado, na pesquisa, na educação continuada e na gestão de saúde. A formação contínua e o envolvimento em políticas de saúde também fazem parte dessa fase.
A evolução da enfermagem demonstra sua transformação de uma atividade empírica para uma profissão reconhecida, baseada em ciência, ética e humanismo, sempre buscando melhorar a qualidade do cuidado ao paciente.